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sábado, 16 de agosto de 2014

Ramon Mello em entrevista ao Jornal Diário de Petrópolis

Ramon Mello, que concorre à Câmara Federal pelo PSDB, baseia a candidatura na crença de que é possível fazer política com ética, na ajuda à campanha do Aécio Neves à presidência, e acha que está preparado para o cargo. Em entrevista ao Diário, ele disse que o fato de não ter sido eleito vereador em 2012 não muda o último ponto.
– A eleição de 2012 era um momento. Era uma eleição municipal e todos nós sabemos que a eleição de vereador é a mais difícil de se disputar. Mas, a gente mesmo, nas ruas, no ano passado, teve um novo fenômeno que foram as manifestações. Milhares de pessoas foram para as ruas e nós fomos também porque a pauta daquelas manifestações é a nossa: uma política completamente diferente, com renovação, com transformação. E acredito que as pessoas estão mais conscientes do seu papel na política – afirma.

Segundo o candidato, a principal bandeira é o cumprimento das funções de um deputado. 
– O papel do deputado é muito claro: independente do governo que for, ter um mandato muito fiscalizador. Fiscalizar de forma efetiva, de forma que possa se cumprir algo que hoje parece uma ficção que é o orçamento público. Se cumprir principalmente com eficiência, que é o que não acontece. A gente vê que tem dinheiro para saúde, para educação, para mobilidade urbana, mas não se cumpre com eficiência – critica Ramon.

Além da fiscalização, o deputado tem outra função de destaque: ele pode remanejar em torno de R$ 15 milhões do orçamento da União. O candidato promete promover a participação popular para saber para onde deve fazer essas emendas parlamentares.

– É uma atribuição do deputado e que a gente possa fazer de uma forma muito participativa. É isso que eu tenho colocado na campanha e que eu vou fazer em um futuro mandato, a participação das pessoas. Então a gente vai fazer discussões, seja em Petrópolis, seja nos municípios vizinhos, para que a gente possa, de maneira muito eficiente, encaminhar essas emendas para as áreas prioritárias – diz.

Outros pontos que promete tratar no Congresso são a reforma tributária e a reforma política, à qual considera "urgente".

– Precisamos discutir a reforma política. Isso é urgente. De certa maneira, isso engloba também a reforma eleitoral. Aí entra uma de nossas bandeiras que é acabar com esse sistema perverso em que você vota numa pessoa e acaba elegendo outra. Isso é um problema que urge ser resolvido. A gente defende o voto distrital misto e a contribuição exclusiva de pessoa física – finaliza. 

Link da matéria: http://diariodepetropolis.com.br/integra.aspx?e=16932&c=00017

                                                                                                                                                             
Apenas algumas considerações sobre a matéria:

- No 4º parágrafo, a última frase está: "A gente vê que tem dinheiro para saúde, para educação, para mobilidade urbana, mas se cumpre com eficiência". Na verdade, ele disse que "Não se cumpre com eficiência".
- No 5º parágrafo, em que fala da função do deputado, "... ele pode remanejar em torno de R$ 15 milhões". Quem remaneja é o executivo,o legislativo destina, encaminha, essas seriam palavras adequadas.