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quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Dilma sanciona lei e impede mais dinheiro para saúde

O Diário Oficial da União publicou na edição desta segunda-feira (16) a lei que fixa os gastos com saúde e os percentuais mínimos para investimento a serem observados pela União, estados e municípios. Conforme as regras sancionadas pela presidente, os estados são obrigados a investir 12% da arrecadação com impostos e os municípios, 15%.
A lei define o que pode ou não ser considerado gasto com saúde. O orçamento do setor deverá ser investido em "ações e serviços públicos de saúde de acesso universal, igualitário e gratuito" e em metas previstas nos "planos de saúde de cada ente da federação", como programas de controle sanitário e de epidemias, compra de medicamentos e equipamentos médicos, reforma de unidades de saúde, desenvolvimento tecnológico e capacitação de pessoal. Os recursos não são autorizados para pagamento de aposentadoria e pensões, merenda escolar, limpeza urbana, preservação ambiental e assistência social.
A Presidência vetou 15 dispositivos do texto encaminhado pelo Congresso. A crítica maior é ao veto em que a União teria que dispor de mais recursos para a Saúde. “Caso a presidente tivesse mantido o dispositivo que destinava 10% da receita da União para a saúde, os investimentos poderiam chegar a R$40 bilhões, mas, da forma que está, somará apenas mais R$3 bilhões”, explicou o Coordenador do PSDB/RJ, Ramon Mello.
Em recente pesquisa realizada pela CNI/IBOPE, 61% dos brasileiros reprovaram o sistema público de saúde e 95% acreditam que o setor precisa de investimentos. “Essa é a demonstração inequívoca do descaso com a saúde do brasileiro”, afirmou Ramon.
No texto aprovado pelo Congresso estava determinado que, toda vez que ocorresse revisão do valor nominal do PIB que implicasse em aumento do valor a ser aplicado pela União em saúde, fossem criados créditos adicionais para ajustar o montante de modo a dar cumprimento integral à lei. É que a garantia de aumento de gastos da União com a saúde pública está diretamente ligada ao crescimento do PIB no ano anterior ao da lei orçamentária anual. Dilma vetou esta determinação.
Para Ramon, a saúde não tem sido prioridade para o governo. “Os gastos públicos no Brasil hoje são de R$ 127 bilhões/ano. Países da Europa, como Reino Unido e França, gastam R$ 679 bilhões/ano. A presidente perdeu a oportunidade de melhorar o setor que mais tem reclamação no Brasil”, concluiu.

domingo, 8 de janeiro de 2012

Diário de Petrópolis - Município terá que elaborar Plano de Mobilidade Urbana para se enquadrar


Município terá que elaborar Plano de Mobilidade Urbana


Após 17 anos em tramitação no Congresso Nacional, a Nova Lei de Diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana foi finalmente publicada no último dia 03. A Lei é um marco na gestão das políticas públicas nas cidades brasileiras, que vêm enfrentando um modelo de mobilidade desgastado e caminhando para um quadro de insustentabilidade.
No Brasil, o setor não tem tido a prioridade necessária e ainda conta com a inadequação da oferta do transporte coletivo. Outra questão que causa desgaste é o uso intensivo de automóveis, ocasionando poluição do ar e congestionamento das vias.
Segundo o advogado e coordenador regional do PSDB, Ramon Mello, a nova lei traz mais segurança jurídica às decisões dos Municípios, que poderão adotar medidas de priorização para transportes coletivos, “a Nova Lei de Mobilidade Urbana estabelece como prioridade o transporte coletivo, garantindo às decisões dos gestores que atendam este objetivo e, caso não, as medidas poderão se contestadas se contrariarem as diretrizes fixadas em âmbito federal”, afirmou.
Uma dos pontos previstos pela nova Lei trata da permissão para que Municípios possam taxar o uso excessivo de automóveis em áreas de congestionamento. O texto prevê ainda que a receita obtida pela cidade por meio dessas tarifas seja direcionada para subsidiar o transporte público local.
A nova Lei obriga que os Municípios com mais de 20 mil habitantes deverão elaborar o Plano de Mobilidade Urbana e inseri-lo no plano diretor. No caso de Petrópolis, que ainda não atualizou o seu plano diretor, o advogado Ramon Mello salienta que é uma boa oportunidade para se enquadrar na nova lei e não perder recursos federais, “a lei prevê que caso os Municípios não integrem ao plano diretor municipal o Plano de Mobilidade Urbana em três anos, ficarão impedidos de receber recursos orçamentários federais destinados à mobilidade urbana até que atendam à exigência da Lei. Petrópolis não pode correr o risco de perder esses recursos”, concluiu.
   

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Feliz 2012

Desde quarta-feira, 28/12/2011, estive em Bemposta/Três Rios, recarregando as energias.
A região do Centro Sul do Estado do Rio, local em que estava, sofreu muito com as chuvas. Ficamos sem luz e sinal de celular.
Em razão disso, não consegui passar por aqui e deixar uma mensagem.
Porém, como todo dia é dia de desejar o melhor, segue:
"Que as conquistas no Ano Novo cheguem na sua vida como confetes: >>>Abundantes >>>Alegres e >>>Festivas."
Felicidades, sempre!!!
Feliz 2012