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sábado, 8 de abril de 2017

Depois de cem dias

DEPOIS DE CEM DIAS



O novo governo de Petrópolis completa 100 dias. A passagem deste período é simbólica. Menos pelo que efetivamente se fez no período, que é curto, e mais pelos rumos que o novo administrador costuma imprimir à condução da gestão iniciante. Os cem primeiros dias do prefeito Bernardo Rossi (PMDB) à frente da prefeitura de Petrópolis foram recebidos com muita boa vontade por todos, mas é um erro imaginar que essa exibição de boa vontade signifique que ele faça um grande governo. Ao contrário.
Impressiona a falta de liderança demonstrada pelo prefeito até agora, as contradições em relação ao mundo cor-de-rosa que vendeu aos eleitores no ano passado e as indecisões em relação ao enfrentamento de problemas que se agigantam.
Uma análise mais detida mostra que o prefeito teve que se submeter a acordos políticos, montando um secretariado muito aquém do esperado pelos petropolitanos. Abandonou-se o discurso do “novo” e da “mudança”, insistem na única nota tocada até agora, a “herança maldita”.
Com conveniente discrição, promessas anunciadas durante a campanha de 2016 vão sendo, uma a uma, deixadas de lado. A nomeação de centenas de cargos comissionados, um Decreto de Calamidade Financeira sem qualquer fundamento, a contratação de empresas para coleta de lixo com valores superiores ao governo anterior, extremamente ineficientes e, ainda, envolvidas no escândalo de corrupção do TCE e a abertura de procedimento para contratação de Organizações Sociais para terceirizar alguns serviços públicos denotam a incapacidade de um governo de demonstrar que é possível fazer diferente e apontar um novo caminho para Petrópolis.
A expectativa da população na última eleição era que se encerrasse um ciclo e que começasse outro de mais prosperidade. Mas não! Foram resgatados atores da velha politica, que já deram a sua contribuição, mas que não conseguem mais acompanhar as demandas da atualidade, que exigem eficiência, transparência, seriedade e muito trabalho. Apesar de não ter o aval de 77% dos eleitores, a nossa torcida é que o prefeito possa apresentar o seu plano de ação, e para isso basta que ele se disponha a responder as seguintes questões: O que será feito? Quando será feito? Como será feito? Por que será feito? Onde será feito? Quem fará? Quanto custa?
Boa sorte!

Artigo publicado no jornal Tribuna de Petrópolis em 08/04/2017.

sexta-feira, 18 de março de 2016

terça-feira, 25 de agosto de 2015

O que o PMDB tem a oferecer para Petrópolis: Três Rios ou Teresópolis?




Tenho defendido que precisamos iniciar um novo ciclo em Petrópolis. Um novo jeito de governar, com mais união, mais decência e eficiência. O que nós temos de mais profundo são os petropolitanos de imenso caráter, acolhedores, solidários e generosos que precisam ter uma administração a sua altura.
Ao governo do PSB não cabe mais a desculpa de que não fez ou faz devido a má gestão anterior. Todos somos testemunhas e detentores de cicatrizes, fruto do péssimo governo do PT em Petrópolis. Porém, a gestão atual perdeu a oportunidade de fazer, não teve capacidade de modernizar, de resolver os problemas da nossa gente.
Por outro lado, seria o PMDB uma alternativa?
Neste sentido, sobre o que poderia ser Petrópolis governada pelo PMDB no futuro próximo, me amparo em apenas dois exemplos de administrações do partido em cidades vizinhas, Teresópolis e Três Rios.
Muitos destacam a administração empreendedora da prefeitura de Três Rios. De fato, uma boa administração de um quadro preparado, que não é titubiante, nem fraco, articulado, com uma capacidade enorme de diálogo e, aparentemente, sem laços com grupos ou facções que queiram dominar e se estabelecer em administrações municipais para se aproveitarem dos escassos recursos públicos.
Por outro lado, a prefeitura de Teresópolis, também governada pelo PMDB, que acabou de ter o seu prefeito afastado devido a má gestão político administrativo. O prefeito municipal quebrou Teresópolis e impôs um retrocesso enorme a nossa cidade vizinha.
Qual dos dois modelos poderiam ser implantados em Petrópolis? Um governo como o de Três Rios com predicados, ou como o de Teresópolis, eivado de denúncias de corrupção com uma péssima gestão?
Temos que ter outro caminho.
Boa reflexão.

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Será o fim dos maus tratos aos cavalos em Petrópolis?

Entrou hoje (20/08), em discussão na Alerj, o projeto de lei 2727/2014, que proibi a utilização de animais para transporte de pessoas, através de fretamento, no Estado do Rio de Janeiro.
A medida influencia diretamente ‪#‎Petrópolis‬, pois utilizamos como atrativo turístico as chamadas Vitórias. Porém, acredito que devemos sair em defesa dos animais. Me perdoem as opiniões em contrário, mas essa é a minha prioridade.
Como membro da executiva do PSDB/RJ, solicitei que a bancada apoie a iniciativa.