Fiz questão de levar ao deputado Luiz Paulo (PSDB) a situação que vive a
Rua Teresa. Arbitrariamente a prefeitura de Petrópolis e o governo do Estado
querem implantar um projeto de reurbanização que não resolve as maiores
dificuldades da Rua. Não podemos confundir o turista que visita o museu
imperial com o que realiza compras na Rua Teresa. Os chamados
"sacoleiros" precisam de conforto, boa mobilidade, estacionamentos, e
não de jardins, plantas ou qualquer outra coisa do tipo. Estamos juntos com a
Arte -Associação da Rua Teresa, que legitimamente vem defendendo com veemência
a Rua. Não podemos deixar que maltratem, ou como disse o deputado Luiz Paulo em
seu discurso, que "violentem" um dos principais setores da economia
petropolitana. Não quer isso dizer, entretanto, que não queremos a obra. Clamamos sim, por mais discussão, transparência e democracia!
Em 13/12/2011:
Sr.
Presidente, eu quero agora me remeter à segunda matéria jornalística
que, indiretamente, e só por acaso, também diz respeito, em parte, ao
Partido dos Trabalhadores e seus aliados. O jornal Tribuna de
Petrópolis, publica no dia 09 de dezembro, sexta-feira passada, uma
matéria com o seguinte título: “Obras na Rua Teresa podem ficar no
papel”. A Rua Teresa, sabe bem V.Exa., é a rua de Petrópolis, 1º
Distrito, com o comércio mais forte. Seguramente V.Exa. já lá esteve,
comprando, a preço módico, um presente de Natal para sua digna esposa.
Lá
o estacionamento é muito difícil e o Governo do Estado preparou um
projeto de reurbanização da Rua Teresa. Mas discutiu pouco com os
comerciantes e, claro, eles querem sempre conciliar o maior número de
vagas possível para seus clientes comprarem em suas lojas. Área
comercial, carga e descarga, estacionamento são sempre o ponto
nevrálgico em qualquer cidade deste Estado. Como disse, a Secretaria de
Obras preparou um projeto, com o qual os comerciantes discordaram. E
qual a obrigação do Estado e da Prefeitura? Aprofundar as discussões até
o limite do possível.
Vejam
a solução que foi dada. Até me admiro, pois está aqui citado o
arquiteto Vicente Loureiro, um homem habituado ao diálogo que, segundo a
matéria da Tribuna de Petrópolis, teria dito: “O projeto é esse. Se não
quiserem, vamos gastar esse dinheiro em outro município”. Isso é de uma
violência muito grande! E a própria prefeitura agora entra em cena e
afirma: “Vamos implantar esse projeto, gostem ou não gostem.” Tipo manu
militari. É essa a transparência? É essa a democracia? É essa a
negociação? Ou essas são soluções de força? É difícil, é árduo o debate
comunitário, mas é necessário e democrático. Então o que desejamos é que
as melhorias venham à Rua Teresa, mas venham da forma mais harmônica
possível junto com aqueles que pagam os
seus impostos; recolhem o ICMS e ofertam seus produtos a todos nós que
frequentamos aquela rua, em Petrópolis.”