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quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Deputado Luiz Paulo (PSDB) discursa em defesa da Rua Teresa


Fiz questão de levar ao deputado Luiz Paulo (PSDB) a situação que vive a Rua Teresa. Arbitrariamente a prefeitura de Petrópolis e o governo do Estado querem implantar um projeto de reurbanização que não resolve as maiores dificuldades da Rua. Não podemos confundir o turista que visita o museu imperial com o que realiza compras na Rua Teresa. Os chamados "sacoleiros" precisam de conforto, boa mobilidade, estacionamentos, e não de jardins, plantas ou qualquer outra coisa do tipo. Estamos juntos com a Arte -Associação da Rua Teresa, que legitimamente vem defendendo com veemência a Rua. Não podemos deixar que maltratem, ou como disse o deputado Luiz Paulo em seu discurso, que "violentem" um dos principais setores da economia petropolitana. Não quer isso dizer, entretanto, que não queremos a obra. Clamamos sim, por mais discussão, transparência e democracia! 


Em 13/12/2011:


Sr. Presidente, eu quero agora me remeter à segunda matéria jornalística que, indiretamente, e só por acaso, também diz respeito, em parte, ao Partido dos Trabalhadores e seus aliados. O jornal Tribuna de Petrópolis, publica no dia 09 de dezembro, sexta-feira passada, uma matéria com o seguinte título: “Obras na Rua Teresa podem ficar no papel”. A Rua Teresa, sabe bem V.Exa., é a rua de Petrópolis, 1º Distrito, com o comércio mais forte. Seguramente V.Exa. já lá esteve, comprando, a preço módico, um presente de Natal para sua digna esposa.

Lá o estacionamento é muito difícil e o Governo do Estado preparou um projeto de reurbanização da Rua Teresa. Mas discutiu pouco com os comerciantes e, claro, eles querem sempre conciliar o maior número de vagas possível para seus clientes comprarem em suas lojas. Área comercial, carga e descarga, estacionamento são sempre o ponto nevrálgico em qualquer cidade deste Estado. Como disse, a Secretaria de Obras preparou um projeto, com o qual os comerciantes discordaram. E qual a obrigação do Estado e da Prefeitura? Aprofundar as discussões até o limite do possível.

Vejam a solução que foi dada. Até me admiro, pois está aqui citado o arquiteto Vicente Loureiro, um homem habituado ao diálogo que, segundo a matéria da Tribuna de Petrópolis, teria dito: “O projeto é esse. Se não quiserem, vamos gastar esse dinheiro em outro município”. Isso é de uma violência muito grande! E a própria prefeitura agora entra em cena e afirma: “Vamos implantar esse projeto, gostem ou não gostem.” Tipo manu militari. É essa a transparência? É essa a democracia? É essa a negociação? Ou essas são soluções de força? É difícil, é árduo o debate comunitário, mas é necessário e democrático. Então o que desejamos é que as melhorias venham à Rua Teresa, mas venham da forma mais harmônica possível junto com aqueles que pagam os seus impostos; recolhem o ICMS e ofertam seus produtos a todos nós que frequentamos aquela rua, em Petrópolis.”